Clarice Lispector
A razão porque escrevo foge das minhas limitadas palavras.
Só sei que necessito desse tempo, de perder-me em palavras que são inignificantes para alguns românticas para outros e pesadas para a maioria. Percebi que sou salava quando tneho à mãe uma caneta e um papel já rabiscado, pronto para ser apagado. Não vivo sem palavras, as palavras me mostraram o que tneho feito e para onde vou, tenho visto um conjunto aberto na minha frente de novas possibilidades e a razão de tudo isso foi que as palavras vieram no momento certo.
Salva do mundo cético de que a razão é a plena racionalidade de tudo.
Racionalidade ?
E quem precisa disso ?
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