Um lápis que me desenhe em cores invisíveis.
Invisivelmente mudada de cor em cor, perambulando pelas ruas desertas sem orientação.
Desenho-me da cor que escolho.
Escolho a melhor que se destaca nesse quadro branco de tristezas.
Apoio o braço em mãos inimigas e as cores por mim escolhidas
se confundem com as que são impostas.
Um cor que define tudo isso não seria mais do que a cor do amanhã,
que ainda não conheço...