Difícil juntar todas as peças, principalmente quando elas estão espalhadas num tempo que quer ser esquecido. Mas decidindo montar minha própria imagem, acabei por buscar muitas delas e ver no que sou agora. Um ajuntamento de traços, atos, palavras e pensamentos escondidos.
Por fim, o que será que eu verei ?
Verei minha própria imagem, absolutamente, crua e nua diante de mim mesma.
Por fim, o que será que eu verei ?
Verei minha própria imagem, absolutamente, crua e nua diante de mim mesma.
Como num espelho, mas agora um espelho que vê além da superfície, além da carne, dos olhos que recebem elogios ... das lágrimas que não queriam ser derramadas.
Eu montando o que sou ...
O que fui ... e nem ao menos posso esconder algumas peças, retirar outras e fazer ajustes já definidos, tenho quase uma obrigação de fazer valer todos os pedaços da minha vida, da minha existência ...
Mas sempre tem espaço pra mais um parte!
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