sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Quando um ano acaba é hora de morrer



Quando um ano acaba é hora de morrer

Morrer ao que ficou estragado pelo caminho

Morrer para as perdas mal engolidas e compreendidas

Morrer para os tormentos que assolaram a nossa mente

Morrer para o que eu não fui

Morrer para o tempo que perdi

...

Para nascer depois, qual a fênix que surge de suas próprias cinzas

A derrota ensina, a perda abre espaço para o novo

A dor aumenta a compreensão

O morrer para o renascer...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O preço do silêncio

Repare bem no que não digo

O meu silêncio grita
A minha garganta me prende
E mais uma vez me vejo engolida pelas palavras alheias e pela necessidade de me calar

Controlar o fogo interno para não queimar o outro me faz
queimar meus dedos, minha boca e meu coração...

Imagem retirada do Google

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A necessidade de escrever



Voltar a escrever é como colocar o pé na estrada novamente: você sabe que aventuras, encontros e descobertas são peças obrigatórias. E você vai. Pega a caneta, desliza a mão sob o papel limpo, quase novo se não fosse os borrados do tempo entre seus últimos escritos e o dia de hoje.

Escrever é a chave, registrar é preciso. Colocar a mente na folha e acabar com o silêncio do esquecimento. Esquecer suas palavras é ficar apenas com a sua metade.

Olho para a estrada sensual e me vejo trilhando o território.

Olho para a folha em branco e me vejo trancada em mil palavras desconexas. Lindas, mas desconexas.

Há que se permitir ser contraditório, ás vezes.
Há que se deixar levar pelas letras que estão se renovando.

"Se você vai tentar, vá até o fim, caso contrário, nem comece" (BUKOWSKI, Charles)

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Enfim veio a Luz...


E eu que não acreditava em coisas boas
Ganhei a melhor dádiva

Felicidade não é coisa, é pessoa
Tem nome, sobrenome, olhos azuis e um lindo sorriso

Tudo faz sentido agora que a Luz esta comigo