quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

o que mais preciso jogar fora?

O quarto arrumado.
Tudo em ordem.
E tudo o que não servia, já foi ensacado e colocado lá na rua.
Mais um ano que me pede essa atitude, de abrir mão do apego à uma folha de papel, à propaganda daquela festa que nunca mais vai acontecer ou dos folhetos teatrais que não perdia um dia ...
Mas o que fazer quando é hora de jogar o que fica aqui dentro?
Ou tentarei fingir que um quarto vazio satisfará meu pensamento?

Como lançar para longe o que não mais se quer pensar?

2 comentários:

  1. OI MIK...A SUBJETIVIDADE PARE SER SUA MARCA...A CAMINHO INTERIOR O SEU TRILHAR...E É O MAIS INTRIGANTES DE TODOS CAMINHOS....PARABÉNS...

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  2. A subjetividade fica mais atrante e confortante para quem tem medo de se definir sozinha. E em meio a toda subjetividade, acabei por acostumar a nem me decifrar ... apenas cantar = lálálá!!!
    Sopros cantarolantes então!

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