sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Amáveis conclusões incompletas ...


Amor é algo para raros, raros momentos. De cores inebriantes, de chaves que abrem todas as portas e mostram todos os segredos antes ocultos.
Os abraços nos tornando um, as palavras reveladas e compartilhadas formando uma única história. Lutamos pelo amor, o resto é o que o mundo coloca na cabeça da gente.
O amor é divinamente metamorfosiante, nos colocando sempre numa nova posição diante de um novo dilema.
Amar é dos deuses, literalmente veio lá de cima, como um afago que o Mundo Astral lançou à Terra. Um caminho, uma parte, uma imagem, um atalho, o meu próprio destino.
Amor meu que é egoísta, pois nasce de mim. Essa força impulsionadora, que consegue manter o mundo em eterno equilíbrio interno.
 Dias de amor, são dias de ditosas vivências, experiências embaladas ao som que vem do vento a nos ensinar um pouco mais sobre "deixar ser guiado pelo instinto". 
Amor é a lei básica da vida, na grande corrente de todas as vidas unidas em torno da natureza, do som, da luz e do movimento.
Eu amo porque minha existência é uma ínfima parte do Todo e o amor é a única manifestação e a única prova de que sou viva, e de posso sim combater tudo o que é efêmero, tudo o que passará, tudo o que passou.
Um desejo do sono compartilhado, de passos divididos.
Meu amor começou por uma metáfora, uma simples metáfora, uma desconhecida sensação angustiante do sentimento que movia meu olhar, minhas lágrimas e minha vontade que perpassa os corpos, que passa por entre os séculos, por entre as árvores, flores e cheiros dos sabores
e saberes que nem conhecia.
Hoje eu tenho o tímido sorriso da cumplicidade secreta, pois ele vê o que tem além, além da alma,
além que do que eu disse ...
o sorriso dele é minha loucura diária, meu êxtase essencial,
minha volúpia.
E posso sentir o silêncio dizendo todas as palavras ...

"O amor possui seus próprios modos. Mas os modos não importam, o essencial é amar"
[machado de assis]

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