Minhas idéias abstratas, que me confundem diariamente
Raízes mal seguradas nessa terra que me abandona pelo céu
Folhas que já se foram
Sem frutos, sem sementes, sem mais nada
O pó que volta, o vazio libertador que impera
A dúvida entre não fazer e tudo tentar
A loucura entre ficar ou fingir que está ainda aqui...
E isso é tão delicado
A loucura entre ficar ou fingir que está ainda aqui...
E isso é tão delicado
É tão meu, tão desigual, melancólico ...
Coloco-me no palco mais uma vez
Coloco-me no palco mais uma vez
Permito-me arriscar novamente
Dou-me mais uma chance de ser
Olho para essas raízes ingratas, que teimam em voar
E olho para o eterno lá em cima, que tudo
faz para me
guiar
obs: um dia moro numa nuvem, crio raízes dançarinas
e provoco tempestade de alegria
Viver é um espetáculo. E sempre nos remete a ver os pedaços se espalhando pelo ar. O crescimento que se enumera em momentos. Coisa íntima. Coisa de quem arrisca viver, sentir.
ResponderExcluirSe coloque novamente e sinta. O palco está sempre decorado.
Lindo texto! Reflexivo.
Beijo!