sexta-feira, 16 de setembro de 2011

indagações noturnas

E ela pensava, indagava e refletia como o mundo não a entendia. Ela só deseja ser o que sempre fora até então: uma espécie ainda em extinção. Ela se acostumava com muito pouco, com uma conversa com o espelho, uma música inventada, uma história mal contada - percebia grandes coisas no pequeno detalhe - viu isso quando ficou horas observando o bater das asas de uma borboleta toda orgulhosa de sua cores invejáveis.
Ela no fundo queria voar, quam sabe não sairia daquele lugar?
E fazia asas imagináveis e corria... e caía. Sempre caía.
Ela queria o que ningúem entendia. Queria balões soltos, explodindo de alegria em variáveis tons e cores vibrantes em cordas ressoadas. Queria mais desejos, opiniões, cânticos, lírios e princialmente delíriros. Sentia imensa vontade de ver o dia e suas marteladas na janela, entre fatos sonoros desejava ouvir um sussuro, apenas um leve sussuro vindo do vento embebido de viagens. Queria que a lâmpada do amor nunca apagasse e sabia que sempre onde houve uma vontade, haveria um meio de cumpri-lo.
E a noite não passava, a chuva não vinha, e o sonho a abandonara...

"Porque esconder o dia antes que ele terminasse?"

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