sexta-feira, 11 de novembro de 2011

era preciso escrever

Eram restos perdidos
Lançados fora para ninguém ver
Medidas para a preservação da espécie
Coisas e olhares que não me lembro
Pensamentos impuros e desajeitados
Xícaras quebradas na sala de jantar
O silêncio
As palavras já  não adiantavam
"fique aqui" - e fiquei
Mas era subliminar - "vá!"
Feitos e trajetos que não eram meus
E aptidões invisíveis
Como a estrela que nasce, que morre
e nem é vista, muitos menos contemplada
As frases soltas
São de quem não sabe mais
São de quem está perdido, desconectado
Desligado
As imagens não tem mais importância
E o sentimento se extingue a cada nova
realidade estampada na cara de quem acreditava
Mas é a roda de samsara
E vou sair dela
Prometo ...


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