Tranca-se no quarto para que ninguém lhe faça companhia. Arranca a máscara escondida no guarda-roupa para todos serem felizes. Menos ela. E sempre em desespero eterno por ter que calar quando a voz quer o mundo, quando os olhos pedem para que sejam vistos por trás daqueles buracos no pedaço de retrato falso e mal pintado. É claro que isso a deixava triste ...
De saia indiana.
Com a poesia no pé e o destino na mão.
Assim ela seguia, seguia quem não conhecia.
E falava como quem não tem paredes no coração.
Seu muro era o mar e já se encontrava pronta pra atravessar.Ás vezes sentia um mero avermelhar na face quando alguém a chamava de "avoada".
E ela era mais ao menos assim - "avoada". Um termo absolutamente normal para quem já sentia o vento embaixo dos pés .
E uma alegria começou a brotar - que nem vento quando trás notícia boa...
Imagem: Google
esses ventos...
ResponderExcluirsempre levando
trazendo sementes
que procuram assim
um bom lugar pra nascer
é só a terra dar chance...